A lenda da origem da Primeira Guerra Mundial
Esta estranha lenda da origem da Primeira Guerra Mundial é muitíssimo curiosa. Ela vem dos Estados Unidos da América, onde parece ter sido contada, ainda na primeira metade do século XX, para explicar como foi possível a ocorrência de um conflito bélico tão grande.
Esta lenda da origem da Primeira Guerra Mundial diz então que algures no ano de 1914 um jovem funcionário do Vaticano, cujo nome já foi agora esquecido, quis conhecer os muitos segredos do local. Ele tinha ouvido dizer, por exemplo, que nas catacumbas locais podia ser encontrado uma das costelas de Adão, uma pena do Arcanjo Gabriel, e pelo menos 27 cabeças que se supunham ser a de São João Baptista. Um seu colega, mais velho e mais sábio, negou existirem ainda grandes segredos no interior dessas paredes do Vaticano, mas quis fazer o favor ao jovem e deixou-o, portanto, visitar essas zonas secretas de todo o local. O jovem assim o fez, foi vendo - sozinho - o que existia e deixava de existir por lá, até que se deparou com um pequeno recipiente contendo o nome Tenebrae Aegypti. Curioso, e talvez pelo conhecimento do Latim não ser uma das suas forças, decidiu levantar a pequena tampa... e apenas foi a tempo de ver enormes trevas a escaparem! E no dia seguinte começou então a Primeira Guerra Mundial...
Agora, pensando-se bem, esta lenda não é senão uma versão modernizada do mito grego de Pandora (e da sua famosa caixa), mas tem a curiosa característica de ser usada quase nos nossos dias e para tentar justificar a ocorrência de um evento, que na altura ainda se esperaria muito singular, da história moderna. Depois, e provavelmente pela ocorrência da Segunda Guerra Mundial, é uma trama que parece ter perdido o seu charme original - apenas a vimos reproduzida num único livro americano da primeira metade do século XX, e ela parece estar orgulhosamente esquecida até ao dia de hoje, em que decidimos recordá-la por aqui.