Algumas curiosidades dos Reis de Portugal!
Ao longo dos anos já muito aqui foi falado sobre os reis de Portugal, desde os seus cognomes até algumas das suas histórias hoje pouco conhecidas (como a do castigo do bispo). Porém, quem tiver estudado as suas desventuras ao longo dos séculos também já terá encontrado, aqui e ali, algumas outras histórias verdadeiramente caricatas. Aqui ficam algumas delas:
D. Afonso Henriques
Medo de galinhas – O primeiro rei de Portugal tinha um medo inexplicável de galinhas. Acreditava que elas traziam má sorte, e então evitava ter qualquer contato com elas.
Espada imbatível – Reza a lenda que a "Espada de Afonso" era tão pesada que ninguém, além dele, poderia ergui-la. Se existem reproduções, a espada verdadeira apenas foi encontrada recentemente na Sé de Braga.
Excomunhão secreta – Documentos perdidos sugerem que D. Afonso Henriques teria sido excomungado pelo Papa, mas essa carta foi misteriosamente retirada dos arquivos do Vaticano.
D. Sancho I
Canhoto disfarçado – Sancho I era canhoto, mas devido às normas da época treinou-se para ser destro, adoptando uma postura diferente da sua natureza.
Coleção de pedras raras – O rei colecionava pedras de todas as localidades que visitava e algumas ainda podem ser encontradas em arquivos antigos.
Um mapa secreto do Algarve – Há uma teoria de que D. Sancho I escondeu um mapa secreto indicando planos de expansão do reino para o sul, que nunca foram levados a cabo.
D. Afonso II
Alergia a tinta – D. Afonso II tinha uma reação alérgica severa à tinta utilizada na época, o que o obrigava a assinar documentos de forma indireta, utilizando um assistente.
Visões místicas – Relatos históricos afirmam que o rei teria tido visões proféticas, especialmente sobre a destruição de Lisboa, que coincidem com o grande terramoto e incêndio de 1755.
O figo fatal – Alguns historiadores acreditam que a causa da morte do rei foi o consumo excessivo de figos secos, devido ao seu vício por essa iguaria.
D. Sancho II
Dormia de olhos abertos – De acordo com os relatos dos seus servos, o rei sofria de um raro distúrbio do sono e frequentemente dormia com os olhos abertos, o que assustava a corte.
Fuga disfarçada – Quando foi deposto, D. Sancho II fugiu disfarçado de camponês, escondido numa carroça carregada de feno.
Castelo de Leiria e o túnel perdido – Existe uma lenda de que o Castelo de Leiria escondia um túnel secreto, que ligava a fortaleza à igreja local, mas esse túnel nunca foi encontrado.
D. Afonso III
Anões e gigantes na corte – D. Afonso III mantinha uma coleção de pessoas de estaturas extremas, incluindo anões e gigantes, para entreter a corte real.
Primeiro rei a usar lentes – Embora os óculos como os conhecemos hoje não existissem, há registros históricos que sugerem que D. Afonso III usava lentes rudimentares para leitura.
Tesouro enterrado em Tavira – Diz-se que o rei escondeu uma fortuna de ouro na cidade de Tavira, que nunca foi encontrada, apesar das várias tentativas de escavações.
D. Dinis
Conversava com as árvores – D. Dinis, também conhecido como o "Rei Poeta", passava horas no futuro Pinhal de Leiria, acreditando que as árvores lhe falavam ao vento.
Código secreto nos seus poemas – Escrevia poemas que, à primeira vista, pareciam inofensivos, mas escondiam mensagens políticas secretas sobre a corte.
O túmulo misterioso – Durante uma investigação arqueológica em 1938, os pesquisadores encontraram sinais de que o caixão de D. Dinis havia sido mexido do seu local original, sem explicação aparente.
D. Afonso IV
Sonambulismo de guerra – Diz-se que D. Afonso IV, em algumas noites, caminhava sonâmbulo pelos corredores do castelo, murmurando estratégias militares.
Silêncio voluntário – Para demonstrar disciplina, o rei fez um voto de silêncio por 30 dias, comunicando apenas por gestos durante esse período.
A caveira perdida – No momento da exumação de D. Afonso IV, foi notado que o crânio no túmulo não correspondia ao esqueleto do monarca.
D. Pedro I
O coração perdido – Após a sua morte, o coração de D. Pedro I foi retirado e enterrado secretamente num local desconhecido.
A última carta de Inês – A famosa carta de despedida de Inês de Castro nunca foi encontrada, e muitos acreditem que ela foi queimada pela corte.
Execução dupla – Uma história controversa sugere que D. Pedro I mandou executar o mesmo homem duas vezes, depois de este ter sobrevivido à primeira tentativa.
D. Fernando I
O oráculo veneziano – D. Fernando confiava cegamente nas previsões de um astrólogo veneziano, que, segundo relatos, ajudou a tomar decisões importantes para o reino.
O leão do Palácio – Durante o seu reinado, D. Fernando mantinha um leão vivo nos jardins do Palácio Real para simbolizar poder e coragem.
O retrato desaparecido – O retrato mais fiel de D. Fernando desapareceu misteriosamente da coleção real, com rumores de que foi roubado por um membro da corte.
D. João I
Nunca foi visto descalço – Há relatos de que D. João I nunca foi visto sem calçado, até mesmo nas situações mais informais, devido a uma superstição de que a terra poderia roubar o seu poder.
Medo de espelhos – Curiosamente, D. João I tinha um medo irracional de espelhos, e evitava olhar para eles, acreditando que os reflexos lhe poderiam trazer má sorte.
Livro secreto de poesia – Supõe-se que D. João I tenha escrito um livro de poemas secretos, contendo códigos políticos e planos de batalha, que nunca foram revelados ao público, mas que ainda existem na Torre do Tombo.
D. Duarte
Vidente do futuro – Alguns relatos afirmam que D. Duarte possuía uma habilidade rara para prever o futuro, o que o ajudou a tomar decisões durante crises.
Escrevia em segredo – O rei escrevia diários secretos sobre a política do reino, que só foram descobertos muito tempo depois da sua morte.
O esconderijo no Mosteiro de Batalha – Dizia-se que D. Duarte possuía uma passagem secreta dentro do Mosteiro de Batalha, onde guardava objetos pessoais e documentos secretos.
D. Afonso V
Medo de cavalos – Apesar de ser um grande conquistador, D. Afonso V tinha um medo secreto de cavalos, o que o fazia preferir viajar em carroças.
A obsessão pelo ouro – O rei era tão obcecado pelo ouro que tentou descobrir uma mina de ouro nas montanhas da Beira Alta, mas nunca encontrou nada de significativo.
A carta de excomunhão – Durante o seu reinado, uma carta de excomunhão foi descoberta em sua posse, mas foi imediatamente destruída pelo Vaticano.
D. João II
O homem das sombras – João II era conhecido por andar às escondidas pela corte, vestindo-se com roupas comuns para ouvir as conversas dos seus súbditos sem que eles soubessem.
A prisão secreta – O rei mandou construir uma prisão secreta no Alentejo, onde mantinha prisioneiros que considerava "perigosos" para a sua autoridade.
A obsessão pela matemática – D. João II tinha uma obsessão por cálculos e astrologia, e acreditava que a posição dos astros controlava o destino de todos.
D. Manuel I
O rei dos azulejos – D. Manuel I foi o responsável por encomendar a criação dos primeiros azulejos portugueses, acreditando que as suas cores ajudariam a proteger os edifícios reais.
A obsessão pelo ouro – Durante as suas viagens ao Oriente, o rei desenvolveu uma obsessão pelo ouro, levando-o a decretar a "corrida ao ouro" nas suas colónias.
O misterioso legado de Tomar – Acredita-se que D. Manuel I tenha escondido um valioso manuscrito nos arquivos do Convento de Cristo, mas nunca foi encontrado.
D. João III
O rei que falava com animais – Diz-se que D. João III tinha uma habilidade rara de comunicar com animais, principalmente aves, e passava longas horas a interagir com os papagaios na sua corte.
Visões sobre a América – D. João III teria tido visões sobre o continente americano, que ele acreditava ser um novo lugar para expandir o império, muito antes das grandes navegações de outros países.
O segredo de suas roupas – Usava semore roupas muito simples, mas com um tecido secreto feito de um material raro, que, segundo ele, o protegia de qualquer mal. O tecido nunca foi identificado por especialistas.
D. Sebastião
O rei sonhador – D. Sebastião era obcecado por profecias, e muitos acreditam que sua famosa expedição ao Norte de África, que terminou tragicamente na Batalha de Alcácer-Quibir, foi impulsionada por um sonho que ele acreditava ser uma mensagem divina.
Desaparecimento misterioso – Existem teorias de que D. Sebastião nunca morreu na batalha e teria fugido para um lugar secreto, onde viveria até hoje, aguardando o momento certo para retornar e restaurar a glória de Portugal.
O elixir da juventude – O rei tinha uma receita secreta de um elixir de juventude, supostamente feita com ingredientes raros, que ele acreditava ser a chave para prolongar a sua vida.
D. Henrique
O monarca alquimista – D. Henrique era fascinado pela alquimia e passava longas horas nos seus aposentos realizando experimentos com metais preciosos.
A coroa encantada – Diz-se que a sua coroa real tinha um poder místico que o protegia de perigos iminentes, mas foi perdida após a sua morte.
Comerciantes invisíveis – Durante o seu reinado, havia rumores de que D. Henrique negociava com mercadores invisíveis, cujos negócios eram feitos através de mensagens secretas.
D. Filipe I (Felipe II de Espanha)
O rei que queria ser português – D. Filipe I tinha o desejo secreto de ser mais português do que espanhol, e tentou adotar costumes e tradições portuguesas, o que gerou controvérsias na corte.
Estátuas de cera – Para se manter oculto durante as reuniões secretas, D. Filipe I fazia estátuas de cera de si próprio para enganar os seus inimigos.
O pergaminho perdido – Diz-se que D. Filipe I encontrou um pergaminho com instruções para a criação de uma nova dinastia, mas o documento foi misteriosamente perdido.
D. João IV
O rei músico – D. João IV era um compositor talentoso e, segundo fontes antigas, escrevia música nas suas horas livres, embora as suas composições nunca tenham sido publicadas.
Visões de um império global – Durante o seu reinado, D. João IV acreditava que Portugal poderia dominar não só o Brasil e as colónias africanas, mas também a Ásia, e tinha planos secretos para expandir os domínios portugueses.
A chave dourada – D. João IV tinha uma chave dourada, que ele afirmava ser a chave para o "centro do poder" de Lisboa, onde um tesouro imenso estava escondido. Até hoje, a chave nunca foi encontrada, mas alguns dizem que o respectivo cofre esteve muitos anos escondido em casa de José Sócrates.
D. Afonso VI
O rei invisível – D. Afonso VI era tão recluso que raramente era visto por aqueles que o rodeavam, levando muitos a acreditar que ele não era o verdadeiro rei, mas sim um impostor.
O retrato da verdade – Durante o seu reinado, D. Afonso VI mandou pintar um retrato dele em que aparecia com uma coroa invertida, considerado um símbolo de um reino em desordem.
A busca por um livro perdido – O rei teria passado anos a procurar um livro misterioso que, segundo a lenda, continha todos os grandes segredos do império português.
D. Pedro II
O rei jardineiro – D. Pedro II tinha uma paixão secreta por jardinagem e passava horas em jardins privados do Palácio de Mafra, criando espécies de plantas raras que nunca foram vistas antes.
Comerciantes fantasmagóricos – Havia rumores de que D. Pedro II negociava com mercadores fantasmas de terras distantes, cujas transações jamais foram confirmadas.
A invenção do "aquecedor solar" – Durante o seu reinado, D. Pedro II desenvolveu um protótipo de aquecedor solar, mas o projeto foi abandonado por motivos desconhecidos.
D. João V
O tesouro secreto – D. João V escondeu um enorme tesouro de ouro e pedras preciosas em Lisboa, mas até hoje ninguém conseguiu descobrir onde ele está guardado.
A obsessão pela relojoaria – O rei mandou construir relógios complicadíssimos para os palácios reais, acreditando que o controle do tempo era o segredo para governar bem.
O pacto com as estrelas – D. João V acreditava que, por meio de uma série de rituais astrológicos, ele poderia controlar o destino do império. Os resultados, porém, nunca foram documentados.
D. José
Os passeios secretos – D. José gostava de se disfarçar de plebeu e andar incógnito pelas ruas de Lisboa, observando a vida comum, o que gerava grande confusão entre os habitantes.
A máquina do tempo – Diz-se que D. José possuía um dispositivo antigo, de origem misteriosa, que ele acreditava ser capaz de prever o futuro.
O terramoto previsto – Há quem diga que D. José sabia do grande terramoto de 1755, mas manteve a informação em segredo para não causar pânico.
D. Maria I
A rainha que lia mentes – D. Maria I era considerada uma verdadeira "leitura de mentes". Muitos acreditam que ela possuía uma habilidade paranormal que lhe permitia saber exatamente o que os outros pensavam.
O espírito do Palácio de Queluz – Reza a lenda que, durante a sua regência, D. Maria I teve visões de fantasmas do passado que a guiavam nas suas decisões.
A coroa de cristal – D. Maria I teria mandado construir uma coroa de cristal, que, segundo ela, trazia sabedoria eterna, mas desapareceu misteriosamente.
D. João VI
O rei escritor – D. João VI escreveu vários livros secretos sobre governação e filosofia, que nunca foram divulgados, mas estão guardados em arquivos secretos no Brasil.
O fim da monarquia? – Há rumores de que D. João VI sabia que a monarquia em Portugal estava condenada e, por isso, fez acordos secretos para garantir a preservação de sua família.
A fuga para o Brasil – Quando fugiu para o Brasil, D. João VI alegadamente escondeu o verdadeiro motivo de sua saída, afirmando que era por questões de saúde, quando na verdade se tratava de uma tentativa de salvaguardar a monarquia.
D. Pedro IV
Revolução silenciosa – D. Pedro IV, além de ser conhecido pela sua coragem, também teve um talento oculto: escreveu discursos revolucionários secretos que foram lidos apenas por algumas pessoas próximas dele.
A espada mágica – Segundo relatos, D. Pedro IV possuía uma espada lendária que, se usada corretamente, poderia invocar protecção divina.
Visões de exílio – Quando se exilou no Brasil, D. Pedro IV alegadamente teve visões do futuro de Portugal e do Brasil, prevendo momentos cruciais para ambos os países.
D. Miguel
O rei dos enigmas – D. Miguel adorava enigmas e desafiava os membros da corte a resolverem charadas complexas antes de tomar decisões importantes.
O cetro perdido – Durante sua breve estadia no trono, D. Miguel escondeu um ceptro real, acreditando que ele possuía poderes mágicos, mas nunca foi encontrado.
A cidade subterrânea – D. Miguel teria construído uma cidade subterrânea no Palácio de Mafra, onde se refugiava para escapar das intrigas da corte.
D. Pedro V
O rei filósofo – D. Pedro V era obcecado por filosofia e passava horas a debater ideias com pensadores da época, acreditando que as suas decisões políticas seriam mais sábias com essas influências.
O relógio do destino – D. Pedro V usava um relógio de bolso especial que acreditava ser capaz de manipular o tempo, embora nunca tenha explicado como.
A flor rara – D. Pedro V mandou cultivar uma flor rara no Jardim Botânico de Lisboa, acreditando que ela traria prosperidade ao país, mas a flor morreu repentinamente.
D. Luís
O inventor do "dólar português" – D. Luís inventou, como parte de um plano secreto, um sistema de moedas chamado "dólar português", mas a ideia foi descartada sem explicações.
A arte perdida – D. Luís era também pintor amador e teria pintado várias obras, algumas das quais desapareceram misteriosamente depois de sua morte.
A coroa de ferro – Durante o seu reinado, D. Luís possuía uma coroa de ferro, que ele acreditava ser capaz de trazer estabilidade ao seu governo.
D. Carlos I
O monarca entusiasta – D. Carlos I tinha um interesse peculiar pela fotografia e adorava capturar imagens da vida da corte, que mais tarde se tornaram documentos históricos valiosos.
O castelo invisível – Existem lendas de que D. Carlos I mandou construir um castelo secreto em algum ponto remoto do país, mas ninguém jamais conseguiu encontrar a sua localização.
A escrita cifrada – Durante os últimos anos de seu reinado, D. Carlos I usava uma escrita cifrada para se comunicar com aliados secretos, e os documentos nunca foram totalmente decifrados.
D. Manuel II
O último rei e o relógio quebrado – D. Manuel II teria tido um relógio de ouro que parou no momento da sua abdicação, simbolizando o fim da monarquia em Portugal.
O diário perdido – D. Manuel II escrevia diários secretos, e um deles, onde confessava os dilemas que enfrentava sobre a abdicação, foi perdido pouco depois de sua morte.
O rei que pintava – Além de ser monarca, D. Manuel II tinha grande paixão pela pintura, e algumas de suas obras estão escondidas em coleções privadas.
P.S.- Caso não seja óbvio, este artigo tratou-se de uma mera brincadeira do Dia das Mentiras. Se algumas das informações acima até têm um certo fundo de verdade, no seu geral são falsas e não devem ser tomadas a sério!