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Mitologia em Português

21 de Março, 2020

Um exemplo de sexualidade na "Carmina Burana"

Neste Dia Mundial da Poesia achámos que também poderíamos escrever sobre algo que dá para sorrir um pouco, a Carmina Burana (i.e. "Canções de [uma cidade chamada] Buria", hoje Benediktbeuern). Por isso, oiçam a música acima. Como a classificariam? Talvez por não a compreenderem, muitos são os ouvintes que a considerariam desinteressante, mas tome-se em atenção parte do refrão:

O! O! Totus Floreo
Iam amore viginali totus ardeo
Novus novus amor est, quod pereo,
Novus novus amor est, quod pereo.

 

O que quer isto dizer? Algo como:

Ó! Ó! Todo eu floresço
Agora, todo eu ardo com amor virginal,
É um novo, novo amor, de que eu morro,
É um novo, novo amor, de que eu morro.

 

O pudor impede-nos de traduzir e explicar aqui o resto (é possível que pessoas mais novas leiam isto...), mas caso ainda não tenham percebido esta canção, a 179 da compilação que ficou conhecida como Carmina Burana, pouco tem de religiosa. É, como algumas outras da mesma fonte literária, de conteúdo sexual, por vezes de uma forma velada, mas outras de uma forma muito mais aberta. Corem, todos aqueles que pensavam que as músicas medievais eram todas elas pouco interessantes e/ou religiosas!

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