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Mitologia em Português

11 de Setembro, 2021

Os poemas de Miguel Ângelo

Quando nos referimos a poemas de Miguel Ângelo, é provável que a maior questão se prenda com a identidade do seu autor, porque a esse nome tendem a ser atribuídos diversos feitos em múltiplas áreas diferentes, nenhum dos quais hoje especialmente famoso pela sua produção poética. Mas, de facto, referimo-nos ao escultor e pintor italiano do Renascimento, de que já cá falámos sobre a estranha estátua de Moisés com cornos.

Sobre os poemas de Miguel Ângelo

Na verdade, além desses seus famosos feitos artísticos, este Michelangelo di Lodovico Buonarroti Simoni também escreveu diversos poemas. Não se destinavam a ser publicados, como pode ser constatado pelo facto da sua maior parte estar incompleta ou numa forma imperfeita, mas pelos seus versos pode ser compreendido um pouco mais sobre o autor e o seu pensamento. Por exemplo, os temas mitológicos raramente fazem parte do palco principal - para uma excepção pode ser visto o caso de Febo di Poggio, um dos modelos do autor, aqui comparado ao deus grego Febo/Apolo - e algumas das construções poéticas dão a conhecer uma possível homossexualidade do seu criador. Se ele nunca casou, nem teve filhos, há no entanto que esclarecer que estes poemas de Miguel Ângelo não deixam clara a completa sexualidade do seu autor, podendo uma mera amizade masculina estar a ser confundida com algo mais.

 

Dadas estas considerações, será que os poemas de Miguel Ângelo ainda merecem ser lidos nos nossos dias de hoje? Após alguma discussão sobre o tema chegámos à conclusão de que não... não porque sejam maus, mas porque o pináculo da criação artística do seu autor não foi certamente a poesia. Assim, esta sua produção merece ser mencionada como uma breve curiosidade, poderá até ter especial interesse para quem estudar a sua arte, mas para o leitor comum é apenas isso, uma mera curosidade. E, nesse sentido, até podemos acrescentar um elemento curioso - quando tentámos seleccionar um dos seus poemas para um potencial apresentação aqui não conseguimos decidir-nos por nenhum deles, por se sentir que nenhum deles continha algo especialmente digno de nota. O que, queiramos ou não, acaba até por dizer muito sobre a produção poética deste famoso escultor e pintor italiano do Renascimento...

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